Ficou nervosa ou anciosa, precisa de um chocolate de imediato para acalmar os ânimos.
Pois é, está comprovado cientificamente que o estresse aumenta a compulsão por chocolate. Confira nesta matéria da minha amiga queridíssima Jéssica Reis, publicada no Diário da Região desta semana!
Estresse aumenta a compulsão por chocolate
Chega o fim do dia e dá aquela vontade de comer doce, em especial uma barra de chocolate. Esse desejo pelo açúcar tem diversos motivos, entre eles o estresse. Isso porque o cortisol, um dos hormônios responsáveis pelo estresse, se eleva diante de situações difíceis, aumentando a glicemia no organismo. No final do dia, quando o cortisol naturalmente sofre uma redução - e o estresse também, geralmente após a pessoa sair do trabalho - consequentemente os níveis de glicose baixam e ocorre maior vontade de consumir doces.
Vítor Giacomini Flosi, psiquiatra pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), de Rio Preto, diz que o cortisol é realmente um dos maiores responsáveis pela compulsão por doces. O médico explica que, na fase inicial do estresse, existe um predomínio de hormônios produzidos na porção medular da glândula suprarrenal (adrenalina e noradrenalina) que podem levar ao emagrecimento.
Mas se o estresse se prolongar e se tornar crônico, o hormônio cerebral corticotropina, produzido no hipotálamo, passa a estimular a porção fasciculada do córtex da suprarrenal, aumentando a produção de cortisol. “O cortisol, por sua vez, aumenta a fome, além de influenciar as preferências alimentares. A vontade por doces e gorduras aumenta, pois estes alimentos são necessários para produção hormonal, por isso o paladar parece pedir essas comidas reconfortantes, como chocolate e massa, carboidratos simples”, diz.
Segundo Flosi, os níveis de estresse baixam e, consequentemente, os níveis de cortisol quando as pessoas estão diante de situações que tragam prazer, o que naturalmente leva a uma redução na compulsão por doces. A psiquiatra Alina Landi, especialista em transtornos alimentares, de São Paulo, explica que, em geral, a compulsão alimentar acontece porque as pessoas se alimentam mal, num quadro que se intensifica mais no fim do dia. Segundo a especialista, a compulsão é caracterizada pela repetição, ou seja, dificuldade de controlar esses impulsos e, neste caso, a pessoa tenta sempre justificar o comportamento.
No caso de realmente ser uma compulsão alimentar e não apenas uma vontade esporádica pelo doce, é preciso procurar um nutricionista para orientar sobre como tratar o problema. “Tem que ver se não tem uma doença de base associada para então verificar se é somente uma compulsão. Se a compulsão alimentar, está relacionada com transtorno de ansiedade e quadro de depressão. Nesse caso, é preciso tratar primeiro a ansiedade e a depressão”, afirma.
A psiquiatra diz que os quadros de compulsão alimentar, em geral por doce, acontecem com mais frequência em mulheres. “Isso quando essa compulsão é episódica, agora, quando está associada a uma doença de base, como depressão, você tem uma equivalência em ambos os sexos”, afirma.
TPM pode agravar o quadro
As mulheres são as que mais sofrem com a compulsão por doces. Isso porque o estresse piora os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM). O nutrólogo Roger Renzo explica que não somente o estresse, mas situações orgânicas, como o período pré-menstrual, são responsáveis pelo desejo de consumir doces. “Há uma procura muito grande pelo açúcar, pelo doce, justamente porque a mulher fica mais agitada, tem o desconforto dos inchaços. Para aliviar esse desconforto, ela procura compensar com coisas agradáveis. E o doce tem principalmente o triptofano, que é precursor da serotonina. A serotonina dá a sensação de bem-estar, então chocolate, cafeína liberam triptofano, que por sua vez libera a serotonina”, explica.
A ginecologista e obstetra Denise Gomes, diretora médica da Plena Clínica, em São Paulo, explica que durante a TPM as mulheres têm muita ansiedade, alteração de humor e o estresse aumenta essa sensação de ansiedade. “Podemos dizer que a TPM é um fator a mais para causar o estresse na mulher”, diz. A especialista explica que, quando a pessoa come doce, libera endorfina, hormônio ligado à sensação do prazer. “O ideal é buscar em outras atividades uma forma de liberar essa endorfina como nos exercícios físicos ou atividades lúdicas.”
Vítor Giacomini Flosi, psiquiatra pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), de Rio Preto, diz que o cortisol é realmente um dos maiores responsáveis pela compulsão por doces. O médico explica que, na fase inicial do estresse, existe um predomínio de hormônios produzidos na porção medular da glândula suprarrenal (adrenalina e noradrenalina) que podem levar ao emagrecimento.
Mas se o estresse se prolongar e se tornar crônico, o hormônio cerebral corticotropina, produzido no hipotálamo, passa a estimular a porção fasciculada do córtex da suprarrenal, aumentando a produção de cortisol. “O cortisol, por sua vez, aumenta a fome, além de influenciar as preferências alimentares. A vontade por doces e gorduras aumenta, pois estes alimentos são necessários para produção hormonal, por isso o paladar parece pedir essas comidas reconfortantes, como chocolate e massa, carboidratos simples”, diz.
Segundo Flosi, os níveis de estresse baixam e, consequentemente, os níveis de cortisol quando as pessoas estão diante de situações que tragam prazer, o que naturalmente leva a uma redução na compulsão por doces. A psiquiatra Alina Landi, especialista em transtornos alimentares, de São Paulo, explica que, em geral, a compulsão alimentar acontece porque as pessoas se alimentam mal, num quadro que se intensifica mais no fim do dia. Segundo a especialista, a compulsão é caracterizada pela repetição, ou seja, dificuldade de controlar esses impulsos e, neste caso, a pessoa tenta sempre justificar o comportamento.
No caso de realmente ser uma compulsão alimentar e não apenas uma vontade esporádica pelo doce, é preciso procurar um nutricionista para orientar sobre como tratar o problema. “Tem que ver se não tem uma doença de base associada para então verificar se é somente uma compulsão. Se a compulsão alimentar, está relacionada com transtorno de ansiedade e quadro de depressão. Nesse caso, é preciso tratar primeiro a ansiedade e a depressão”, afirma.
A psiquiatra diz que os quadros de compulsão alimentar, em geral por doce, acontecem com mais frequência em mulheres. “Isso quando essa compulsão é episódica, agora, quando está associada a uma doença de base, como depressão, você tem uma equivalência em ambos os sexos”, afirma.
TPM pode agravar o quadro
As mulheres são as que mais sofrem com a compulsão por doces. Isso porque o estresse piora os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM). O nutrólogo Roger Renzo explica que não somente o estresse, mas situações orgânicas, como o período pré-menstrual, são responsáveis pelo desejo de consumir doces. “Há uma procura muito grande pelo açúcar, pelo doce, justamente porque a mulher fica mais agitada, tem o desconforto dos inchaços. Para aliviar esse desconforto, ela procura compensar com coisas agradáveis. E o doce tem principalmente o triptofano, que é precursor da serotonina. A serotonina dá a sensação de bem-estar, então chocolate, cafeína liberam triptofano, que por sua vez libera a serotonina”, explica.
A ginecologista e obstetra Denise Gomes, diretora médica da Plena Clínica, em São Paulo, explica que durante a TPM as mulheres têm muita ansiedade, alteração de humor e o estresse aumenta essa sensação de ansiedade. “Podemos dizer que a TPM é um fator a mais para causar o estresse na mulher”, diz. A especialista explica que, quando a pessoa come doce, libera endorfina, hormônio ligado à sensação do prazer. “O ideal é buscar em outras atividades uma forma de liberar essa endorfina como nos exercícios físicos ou atividades lúdicas.”
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