quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Livro dos Mitos do 3º Ano


Por Yara Vargas da Costa

Justificativa

O projeto surgiu da necessidade de aperfeiçoar a produção de textos, logo no início do ano pude perceber durante as atividades propostas que a turma tinha grande dificuldade em produzi-los, eles não conheciam estruturas básicas como divisão em parágrafos, necessidade de coerência, utilização de tempos verbais e adjetivos, além do uso demasiado de repetições de palavras e frases. Iniciei então a busca por um projeto que contemplasse as dificuldades de escrita considerando que para escrever bons textos é preciso ler bons textos e como disse Paulo Freire “A leitura do mundo precede a leitura da palavra” (p.11), sendo assim busquei algo que considerasse os conhecimentos prévios que os alunos possuíam. A certeza do tema veio em um diálogo informal. Desde o primeiro dia de aula quando me apresentei eles mostraram grande encantamento com meu nome, Yara, me disseram que eu era uma sereia indígena, quando os pais conversavam comigo diziam que os filhos contavam aos colegas e parentes que sua professora era uma sereia, certo dia em uma de nossas aulas eles estavam fazendo suas atividades normalmente e eu estava pensando em um projeto, foi quando uma aluna me entregou um desenho e disse “Eu amo sereias”, naquele momento eu pensei “que gênero pode trazer sereias desconhecidas a eles e outros tantos personagens incríveis?” Então tive a certeza, elaborar um projeto sobre mitologia grega seria fantástico! Contemplaria um envolvimento já existente pela fantasia, estimulando assim a criatividade e paixão por ler e escrever envolvendo os alunos em uma espécie de “círculo de cultura” onde seus conhecimentos prévios seriam valorizados, discutidos e aperfeiçoados através de novos saberes (Freire p. 43).


Objetivos

·         Despertar o gosto pela leitura e escrita de textos literários;
·         Valorizar leituras em diversas modalidades;
·         Subsidiar os alunos a fim de que possam: planejar, criar e registrar textos escritos que considerem seus leitores;
·         Levá-los a refletir sobre os aspectos estéticos dos textos escritos;
·         Empregar o uso de adjetivos para descrições diversas;
·         Uso correto de tempos verbais;
·         Realizar pesquisas específicas em diferentes contextos;
·         Realizar analogias entre o que é trabalhado em sala de aula e o cotidiano.


Conteúdos Curriculares

·         Gênero textual: Mitos
·         Leitura e produção de textos;
·         Reflexão sobre linguagem oral e escrita


Metodologia

1ª etapa: Realização de diagnóstico através da realização de atividades
O diagnóstico específico ocorreu em duas etapas, em uma primeira atividade entreguei várias revistas aos alunos e pedi para que cada um escolhesse uma pessoa que lhes chamasse atenção, recortasse e colasse em uma folha, quando todos já haviam terminado, pedi que escrevessem um texto sobre essa pessoa, descrevendo-a.
As dificuldades foram visíveis, a grande maioria não conseguiu encontrar adjetivos correspondentes, o que gerou conflitos e resultou em produções de pequenas listas com dois ou três itens ou textos de apenas um parágrafo, que nem sequer foi marcado por alguns.
Na segunda atividade entreguei uma folha e pedi que escrevessem um texto, contando uma história com um tema que eles poderiam escolher e mais uma vez as dificuldades foram muitas, eles não conseguiram dividir o texto em parágrafos, não conseguiram realizar a narrativa com começo, meio e fim, a falta de coerência foi grande além das repetições de frases e uso incorreto dos tempos verbais.


2ª etapa: Apresentação do projeto
Apresentei o projeto dizendo a palavra Odisséia, os alunos ficaram curiosos para saber que palavra era essa, fiz algumas brincadeiras aguçando ainda mais a curiosidade entre eles e então mostrei uma adaptação do livro A Odisséia, expliquei que o livro fazia parte do gênero mito, e nós estudaríamos sobre mitologia grega, expliquei os passos do projeto e eles se interessaram muito, disseram que nunca tinham ouvido falar, porém ao longo dos dias foram capazes de identificar itens de mitologia que permeavam seu dia-a-dia, o que tornou o processo ainda mais interessante.


3ª etapa: Leituras diversas sobre mitologia
Na fase inicial a modalidade utilizada foi a leitura realizada pelo professor, onde contei “um pouco” de cada história por dia, introduzimos também a leitura compartilhada e para finalizar os alunos realizaram leituras individuais.

Livros lidos pela professora:
·         A Odisséia de Ulisses – José Antonio Ramalho;
·         Teseu e o Minotauro – José Antonio Ramalho;
·         Os doze trabalhos de Hércules – Leonardo Chianca;
·         Ícaro, o menino que podia voar – Saviour Pirotta;
·         Pégaso, o cavalo voador – Saviour Pirotta.

Textos lidos através de leituras compartilhadas:
·         Medusa – Janaína Spolidório;
·         Pégasus, o cavalo alado - Janaína Spolidorio;
·         Teseu e o Minotauro - Janaína Spolidorio.

Leituras individuais:
·         Aracne, a mulher aranha – Saviour Pirotta;
·         O toque dourado do Rei Midas – Saviour Pirotta;
·         Perseu e a monstruosa Medusa – Saviour Pirotta.


4ª etapa: Realização de atividades orais
Em todas as etapas do projeto a oralidade foi muito valorizada, a fim de entender as opiniões e conflitos encontrados pelos alunos, porém realizamos momentos específicos para atividades orais com rodas de conversa para expressão de opiniões, preferências e sentimentos obtidos ao entrar em contato com os mitos e reconto pelos próprios alunos, aqui fiz algumas intervenções para falar sobre a importância do uso correto dos tempos verbais e sobre a repetição desnecessária de frases e palavras, para isso propus uma pequena dinâmica, pedi três voluntários, um segurou uma folha chamada passado, outro uma folha chamada presente e outro uma folha chamada futuro, escrevi os nomes de cada folha e iniciei algumas palavras referentes a cada tempo, os demais alunos completaram e foram capazes de se auto corrigir e incentivar uns aos outros.

5ª etapa: Realização de atividades escritas a partir da leitura de textos mitológicos
Compreensões sobre o que foi lido;
Localização de adjetivos;
Localização de pronomes;
Localização de repetições em textos e adequação estética;
Classificação de verbos;
Reescritas com adequações de tempos verbais;


6º etapa: Exibição de filmes
Exibição dos filmes Percy Jackson e o ladrão de raios e A Odisséia (com cortes de algumas cenas)


7º etapa: Pesquisa – Mitologia no dia a dia
Durante as etapas anteriores os alunos foram capazes de localizar itens de mitologia grega ou nela inspirados em brinquedos, jogos, filmes, desenhos, nomes de pessoas, revistas, livros ou outros itens conhecidos. Nesta etapa eles reuniram tais itens e os trouxeram para a sala de aula diante de uma  proposta de pesquisa intitulada Mitologia no dia a dia, em que eles deveriam localizar e trazer o máximo de materiais relacionados ao tema.


8º etapa: Confecção do produto final
Após a conclusão das etapas anteriores iniciamos a confecção do produto final, que se deu da seguinte maneira:
Primeiro pedi que criassem um personagem mitológico “em seu pensamento” em seguida o desenhassem, deixando claro que deveria ser inédito e era necessário se atentar para detalhes como: Quem seriam seus pais? Que tipo de poderes teria? Seria vilão ou herói? Onde viveria? E outros aspectos que deveriam saber sobre seu personagem, após o desenho deveriam criar um texto descrevendo-o, fazendo uso adequado de adjetivos e locuções adjetivas explicitando os detalhes planejados.
 Em outra aula, já com os personagens concluídos pedi que imaginassem em qual mito grego ele(a) poderia se encaixar, e então orientei para que escrevessem um conflito, lembrando dos aspectos estéticos do texto, além do uso correto dos tempos verbais e da coerência, conversamos também sobre a preocupação que deveriam ter com os leitores finais, para tal eles poderiam alterar mitos existentes ou criar novos, em ambos os casos o protagonista devia ser o personagem criado, aqui cabe destacar uma integração que me surpreendeu mais uma vez, alguns alunos resolveram que seus personagens criados se envolveriam e “lutariam” juntos, gerando assim parcerias interessantíssimas. Com os textos prontos realizaram sua ilustração.
Na aula seguinte pedi que fizessem uma ilustração para a capa de nosso livro, expliquei que outros professores votariam escolhendo uma, que seria digitalizada e aplicada a todos. Professores e funcionários votaram então apresentei a capa escolhida aos alunos.
Com todo o material por parte das crianças preparado, digitalizei os desenhos, digitei os textos, imprimi e organizei da seguinte maneira: duas ou três folhas de autoria de cada aluno, uma com a apresentação do personagem, outra com o conflito em que ele se envolveu, em alguns casos foi necessário colocar um dos desenhos a parte considerando o tamanho do texto. Os encadernei como livro, sendo um para cada aluno de nossa sala e um exemplar para a biblioteca da escola.

9º etapa: Finalização do projeto através de exposição
Para a entrega dos livros elaboramos uma exposição. Os alunos deram sugestões de como poderia ser feita, decidiram detalhes, trouxeram cartazes coloridos com seus personagens mitológicos preferidos e os organizaram na biblioteca com os itens da pesquisa que realizaram, elaboraram convites e os entregaram aos funcionários da escola e às outras classes.
Toda a escola foi prestigiar o trabalho, os alunos se organizaram para decidir quem faria a recepção, quem explicaria os cartazes, os livros, os brinquedos e outros itens trazidos por eles. Ao final de cada visita eles convidavam os visitantes para ouvir uma história mitológica e juntos a narravam aos colegas, fiz algumas intervenções para lembrá-los de alguns fatos importantes quando necessário. Cabe destacar que muitos alunos superaram a baixa-estima e a vergonha de falar neste momento, o que me surpreendeu mais uma vez positivamente.


Avaliação

O projeto trouxe grandes aprendizados para os alunos, os objetivos foram alcançados com sucesso. Os alunos se apaixonaram por leitura e especificamente por mitologia grega, aprenderam a planejar antes de escrever seus textos, considerar seu leitor final, atentar para os aspectos estéticos, principalmente no que diz respeito à repetição de frases e palavras, se mostraram capazes de utilizar adjetivos e locuções adjetivas em textos e melhoraram muito a aplicação dos tempos verbais. Um dos processos que me chamou a atenção foi a realização de analogias que surgiu espontaneamente durante a leitura compartilhada por parte de um aluno e desencadeou a habilidade entre eles.
Os critérios utilizados para verificação das aprendizagens se deu através de registros escritos, fotos, filmagens e comparações de atividades.


Autoavaliação

O projeto Livro dos mitos me trouxe grandes aprendizagens. Aprendi que quando a criança esta apaixonada pelo que faz ela potencializa o que aprende e pode surpreender positivamente com criações extraordinárias, além disso, posso destacar o fato de ver claramente que algumas crianças superam sua baixa estima e seus medos quando os veem refletidos em outros personagens e entendem que eles os enfrentaram. O trabalho com mitos me fez entender que não importa o quão antiga seja uma história, o que realmente importa é a forma como ela é contada, é a paixão pelo que é lido que seduz o ouvinte e o incentiva a se apaixonar também.
Avalio positivamente minha assiduidade e comprometimento, estive sempre presente subsidiando os alunos, intervindo quando necessário, selecionando textos, livros, atividades, preparando dinâmicas, registrando o processo e zelando para que todas as etapas fossem cumpridas com êxito. Para minha autoformação realizei diversas pesquisas sobre o tema.

Referências bibliográficas:


FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

PIROTTA, Saviour. Aracne, a mulher aranha. São Paulo. Scipione, 2008.

PIROTTA, Saviour. Ícaro, o menino que podia voar. São Paulo. Scipione, 2008.

PIROTTA, Saviour. O toque dourado do Rei Midas. São Paulo. Scipione, 2008.

PIROTTA, Saviour. Pégaso, o cavalo voador. São Paulo. Scipione, 2008.

PIROTTA, Saviour. Perseu e a monstruosa Medusa. São Paulo. Scipione, 2008.

RAMALHO, José Antônio. A odisseia de Ulisses. Caramelo, 2000.

RAMALHO, José Antônio. Teseu e o Minotauro. Caramelo, 2000.

SPOLIDORIO, Janaína. Mitologia. Disponível em < http://professorajanainaspolidorio.wordpress.com/?s=mitologia>


Este é um projeto de Yara Vargas da Costa especial para o Entreter-se.


sábado, 10 de agosto de 2013

Entrevista com a Tia Jô



Entrevista realizada com a Tia Jô, quando esteve em São José do Rio Preto - SP.

Pergunta: As crianças são os reflexos dos pais. Então como mudar os pais para fazer com que a educação infantil possa realmente cumprir o seu papel?
Tia Jô: A mudança dos pais parte de um interesse próprio deles. O caráter de um adulto já foi formado, através do Espírito Santo de Deus eu acredito que haja como reconstruir esse caráter deformado, denegrido de hábitos ruins, valores distorcidos formam o caráter que transformam o adulto num pai problemático. Nós precisamos da intervenção do Espírito Santo de Deus para trabalhar este adulto, para que ele tenha conscientização de quanto é importante ele dar bom testemunho, seria pregar ou ensinar, educar com sua própria vida, com seus próprios valores e através da palavra de Deus isso pode ser reconstruído. Os pais também precisam fazer seminários, ler, se informar, pesquisar, procurar profissionais, até mesmo psicólogos com orientações sadias e adequadas para saber impor limites aos seus filhos, principalmente nesta geração, que é uma geração sem limites e isso dá um problema para a família. O maior problema da família hoje é a falta de limite na vida da criança: o pai trabalha fora, a mãe também trabalha, e quando chegam em casa acham que a carência dos filhos pode ser substituída por situações sem limites, e não. É o momento de você educar, é o momento de você estar com seus filhos. Então não queira cobrar a si mesmo, deixando que os filhos cresçam sem limites, sem educação, à vontade. A missão de educar é dos pais, ele precisa se preparar para tal missão que é tão difícil de ser cumprida.

Pergunta:  Reforçando: Através do Espírito Santo o pai pode realmente se tornar um educador  exemplar para os seus filhos, respondendo à nossa pergunta, dizendo que o reflexo doa pais é o que forma a criança. Você também deu uma sugestão muito importante e interessante, que os pais devem procurar se for necessário a ajuda de psicólogos ou profissionais da área. Os pais também devem ter o discernimento que quando buscam um psicólogo, que este profissional dará orientações a ele que fiquem mais claro, que ele deve se comportar diante do filho, por isso é necessária a ajuda do profissional.
Tia Jô: Com certeza, e regido com a presença de Deus, essa ajuda será muito funcional, sem dúvida nenhuma
Pergunta: Pois sem o Espírito Santo ele pode até buscar essa ajuda, mas não terá forças para ter o comportamento que ele precisa
Tia Jô: Em caráter e personalidade, só quem pode agir é Deus.

Pergunta: Como os pais devem usar a bíblia para educar seus filhos?
Tia Jô: Eu costumo dizer que a Bíblia é o manual mais prático para se educar os filhos.  A bíblia tem versículos para todos os momentos, desde o momento que a criança vai dormir ao acordar. O salmista diz: “Em paz me deitarei e dormirei porque só Tú Senhor me faz habitar em segurança”. “Eu me deitei e dormi porque o Senhor me sustentou”.
A bíblia traz modelos de educadores como Joquebede, que lutou pelo projeto de Deus na vida de Moisés. Buscou recursos que para ela era cabível naquele momento, mas era o melhor. O betume, por exemplo, pra quem conhece o betume sabe que ele possui um poder secativo muito mais forte que o cimento. Betumou veda tudo. Joquebede usou betume para vedar o cestinho de Moisés e o proteger das águas do Nilo. Joquebede pra mim é um grande exemplo de educadora, não deixou seu filho ser destruído. Hoje, Moisés representa o seu filho, independente se você segue alguma igreja evangélica ou não. Hoje, Moisés é o seu filho e as águas do Nilo é o mundo que está aí afogando as nossas crianças através dos meios de comunicação, da mídia em geral, e está na hora de você fazer alguma coisa. Tome o exemplo de Joquebede como educadora, faça pro seu Moisés um cestinho, use do melhor na área de educação infantil.  Dê o seu melhor, use a palavra de Deus como orientação. Busque em Ana, que costurava para Samuel todos os anos uma capinha nova. Ela não sabia que tamanho Samuel estava quando ia visitá-lo ao templo em Siló. Mas ela fazia aquela roupa em oração, uma roupa muito especial. Ela tinha certeza que estava costurando a roupa de um homem de bem, de um profeta de Deus, um garoto que tinha uma promessa de Deus. Quando você costura as roupas especiais de seus filhos, elas sempre serão cabíveis. Quando Ana chegava ao templo, Samuel estava no tamanho da roupa que havia preparado. A educação que Abraão deu a Isaque, a ponto de o menino estender o bracinho e dizer: “é a mim que Deus quer como cordeiro, então eis me aqui papai”. O filho só teve essa atitude pois o pai Abraão refletiu para fé para a vida dele. E tantos outros, como João Batista com aquela ousadia. Quem passou para ele toda aquela força, aquela coragem? Com certeza foi sua mãe Isabel e seu pai. Então nós temos exemplos na bíblia de inúmeros educadores que podem te ajudar a criar seus filhos nos dias de hoje.

Pergunta: Aproveitando essa sua resposta, qual sugestão você pode dar para o dia a dia, de uma maneira prática?
Tia Jô: eu sou fruto de culto doméstico. Os meus irmãos foram transformados por Deus sentadinhos na nossa mesa antes de alguma refeição. Os pais precisam se conscientizar do seu dever de educador, que começa em casa, e a bíblia te ajuda nessa missão sem dúvida nenhuma. Se a família separar 20 minutos diários para fazer um culto em família, ler a palavra de Deus , cantar um louvor, meditar um pouquinho na palavra de Deus com os filhos, permitir também que os filhos façam parte deste culto fazendo perguntas, lendo algum versículo da bíblia, oferecer seu louvor a Deus. Viabilizar aos filhos um contato com a palavra de Deus, dentro do culto doméstico, do devocional em família. Eu garanto a estes pais que muitas situações seriam bem menos complicadas dentro do lar se Jesus tivesse o controle de tudo e fosse o centro das atenções.

Pergunta:  Que orientações você pode dar aos pais para educar filhos agressivos, birrentos, ciumentos e rebeldes?
Tia Jô: Primeiro Passo: Oração. Sem oração, você não consegue alcançá-los. Segundo: limites. Você é o pai, você é a mãe, você é o educador. E os papéis estão se invertendo nos dias de hoje em muitas casas, e quem está dando a ordem são os filhos birrentos, os filhos rebeldes. São eles quem declaram o que irão comer, o que irão assistir na televisão, pra onde vai ser o passeio, o que é que vão fazer naquele dia. Os pais precisam entender que essa inversão de papéis pode trazer inversão de valores, e tomar a sua posição de líder, de sacerdote do lar, de educador e estabelecer limites à estas crianças. Eles vão chorar a primeira, a segunda, a terceira vez. Na quarta vão começar a entender que eles são filhos e não pais.

Pergunta: reforçando essa resposta, você tem alguma metodologia diária que os pais que erraram até hoje, poderiam usar com filhos ciumentos, birrentos e agressivos?
Tia Jô: Tabela de tarefas. Você vai usar os momentos que a criança curte, que são agradáveis a ela para estabelecer limites em outros que ela quer estabelecer a sua vontade. Por exemplo, ele gosta de assistir determinado programa de televisão. Se você achar sadio e aprovar o programa, ele terá aquele programa desde que ele coma um prato de verdura que você entende que também é importante para ele. Você vai trabalhar através de trocas, e crianças são muito funcionais na tabela de trocas. Você dá a ele momentos prazerosos em troca de um momento que você considera que é saudável pra vida dele. E de uma forma sadia você pode conseguir que ele tome equilíbrio na situação da birra, da contrariedade. Essa é uma situação muito funcional, pois eu tenho uma sobrinha dentro desse padrão e ela sabe que pra conquistar aquilo que ela gosta, tem que fazer sacrifícios. Então ela come um prato de alface, pois ela sabe que depois ela pode assistir a um musical que ela curta e o prato de alface os pais sabem que vai trazer um benefício pra vida dela. Então trabalhe através das trocas. Crie tabelas e coloque no quarto dele, do espelho, na geladeira. Ele gosta de brigadeiros, coloque o brigadeiro na geladeira e diga: “ o brigadeiro só será seu se você deixar de assistir o pica pau hoje.” O pica pau não traz muitos benefícios a algumas crianças. E o que você acha certo, você troca na vida dele por aquilo que você não acha certo.

Pergunta: Ainda dentro desse assunto, gostaria que você deixasse um exemplo de como esses personagens podem influenciar na vida de uma criança, através de mensagens inconscientes que nossos filhos recebem quando assistem a um desenho, por exemplo?
Tia Jô: Quando eu abordo esses assuntos, sobre o bombardeio que as nossas crianças sofrem principalmente da Walt Disney, muitas vezes somos criticados ridicularizados, mas eu entendo os adultos. A mensagem não é pra mim nem pra você. A mensagem é para a criança, e quem estuda um pouquinho do mundo espiritual vai entender que hoje os nossos desenhos animados em canal aberto estão cheios de espiritismo, violência e rebeldia. O pica pau por exemplo é um bichinho que faz o mal e sai rindo. É um bichinho que não tem limites, não tem punição pra ele, ele sempre se dá bem em todas as suas maldades. Você acha que ele é uma boa influência para o seu filho?
No caso da minha sobrinha de 4 anos de idade, ela matou seu cachorrinho, um cachorrinho que era sua paixão. Ela ficou em estado de choque a ponto de termos de tratá-la com especialista. Ela cacetou o cachorrinho com uma pedra na cabeça até matá-lo. E quando eu a perguntei o porquê ela fez aquilo, ela com a mão cheia de sangue me disse que não queria ter feito aquilo, mas o pica pau ensinou e mandou que ela o fizesse. Eu não vi o pica pau mandando, pois a mensagem não era pra mim, era pra ela. Influenciada por este tipo de programação, Gabriela tomou esta atitude tão criminal, uma criança de 4 anos. Você percebe a mudança no comportamento das crianças, o despertamento sexual precoce que vem através destas programações. Você vê meninos e meninas mudando de comportamento, e muitas vezes as mudanças estão ali, aos olhos dos pais e ninguém procura uma justificativa, porque o meu filho mudou da noite para o dia. E muitas vezes essa mudança vem da sua televisão, do seu computador, daquilo que ele está tendo acesso. Existem tipos de informação que degrine, prejudica e suja o coração das nossas crianças


Pergunta: Com a internet, videogames e TV, a bíblia ainda atrai as crianças?
Tia Jô: Se a Igreja entender o potencial que ela tem e se tornar mais colorida e mais atraente, com certeza a bíblia vai atrair mais as crianças. Mas é necessária essa visão, a partir de nossas lideranças. O mundo lá fora é muito colorido, na visão da criança, e cheio de novidades. A programação da Internet e da televisão sempre vai chamar a atenção e a Igreja precisa entender que nós não podemos ficar parados no tempo. Dizia um estadista americano, a nação que não investe em suas crianças, hipoteca o seu futuro e nós podemos transferir isso para a Igreja. A Igreja que não investe em suas crianças vai parar no tempo, porque o mundo lá fora evolui a cada dia. Nós estamos na era da tecnologia avançada. A Igreja precisa acompanhar os avanços tecnológicos pra manter a criança dentro da mesma, mostrar que a bíblia sempre será o melhor manual de instrução para a vida deles, mas isso depende da Igreja e dos seus líderes, tanto professores como pais.

Pergunta: Você poderia citar algumas exemplos de como os pais podem fazer para atrair as crianças para ler a bíblia, como por exemplo não usar a bíblia como castigo ou punição?
Tia Jô: A bíblia tem que ser amada pela criança, desejada. Hoje nós temos aí infinitas editoras oferecendo bíblias para todas as faixas etárias. Existe bíblia para o bebê até bíblia para os jovens, inclusive ilustradas. A criança só terá interesse pela bíblia se ela falar a linguagem dela. Então compre bíblia adequada à idade do seu filho, deixa ele ter uma bíblia ilustrada, deixa ele entender o que a bíblia quer falar com ele, não use a bíblia para afastá-lo de Deus. Erroneamente alguns pais usam a bíblia castigando os seus filhos: “tem que ler bíblia, vai ficar de castigo”, são expressões que trarão danos destrutivos lá na frente. Faça com que seus filhos amem a bíblia, que a bíblia possa ser o momento mais prazeroso na vida da criança.


Pergunta: O que a Igreja tem feito à criança numa sociedade global, modernizada e informatizada?
Tia Jô: A Igreja está despertando, mas dentro da minha visão ainda estamos muito aquém ao tempo. Ainda estamos utópicos, muito atrás. Está na hora de unirmos nossas forças e entendermos a potência que somos. E eu estou falando da minha Igreja que está fazendo 100 anos de fundação. É entrar na mídia, entrar através dos meios de comunicação com uma programação para as crianças, rádio, televisão, internet, que possam influenciar na formação de um caráter sadio, na construção de valores verdadeiros. A Igreja tem condições para isto, o Senhor tem levantado pessoas com essa visão na nação, mas nossas lideranças precisam despertar, precisam nos dar a oportunidade, precisam viabilizar meios para que as crianças do Brasil sejam alcançadas pela palavra de Deus. Nós somos uma potência, só precisamos acordar para isto.


"Tia Jô & Cia: Resgatando Crianças com Alegria"

Joane Bentes, também conhecida como Tia Jô é serva do Deus Altíssimo, Missionária, Membro da Ig. Ev. Ass. de Deus em Curitiba, Cantora da Patmos Music, Conferencista da CPAD, Professora de Educação Infantil Cristã com 26 anos de experiência em Escola Bíblica Dominical, Apresentadora de Rádio e TV, Preletora de Congressos Infantis, Missionários, Seminários de EBD, Escolas Bíblicas e Convenções.
Ministrando pelo Brasil e exterior(Portugal, Itália, Alemanha, África do Sul, Moçambique, Estados Unidos, Paraguai, Peru, entre outros) 

CONTATO:
47 9993 02 93
41 3246 12 01

CANAIS OFICIAIS:

 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A importância do Perdão

Perdão: desfrutando e compartilhando a graça de Deus




No céu, além de estarmos diante do nosso Pai, do nosso Salvador e dos anjos, também iremos encontrar muitas pessoas de quem a Bíblia fala. Com quem você gostaria de falar primeiro, depois de estar frente a frente com Jesus? Minha lista é grande: Davi chama muito a minha atenção pois foi considerado um homem segundo o coração de Deus; Ester, a rainha que ajudou a salvar o seu povo; Pedro, o discípulo que era sempre o primeiro a falar e a agir mas também era medroso, absolutamente humano; Maria, mãe de Jesus, mulher tão especial e corajosa; Ana, a quem Deus deu um filho em resposta à sua oração...
 Mas, além dessas pessoas, existe uma com quem eu desejo muito encontrar e conversar: embora não saiba o seu nome, ela foi uma pessoa muito especial. Sua história está registrada em II Reis 5: 1-19. A Bíblia fala que ela era uma menina que, quando Israel foi atacado pela Síria (mais ou menos uns 800 A.C.), foi levada como escrava. E ela foi obrigada a trabalhar na casa de um homem muito importante, bem conceituado, mas que era leproso.
Uma coisa que me chama a atenção nesta história, é que ela tinha que cuidar, sem reclamar, de uma pessoa que tinha dado ordens para atacar o seu país, Israel, onde provavelmente muita gente deve ter morrido, talvez até conhecidos seus, seus pais e irmãos...
Como já disse, esta menina trabalhava na casa de Naamã, que era leproso. E um dia, ela disse à esposa dele: “Ah, se o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria...! Ele o restauraria da sua lepra.” (v. 3). É difícil de acreditar mas, ao invés dela ter raiva dele e querer que ele morresse (e fosse para o inferno) ela queria que ele fosse curado!
A história continua com Naamã indo até Israel e sendo curado por Deus através de Eliseu. Além de ser curado da sua doença física, ele também recebeu uma cura espiritual pois quando foi, adorava ao deus Rimom, e quando voltou, veio proclamando que não havia outro Deus senão o Deus de Israel.

Esta menina tinha tudo para ser uma pessoa infeliz e amargurada. Observe:
  •  foi separada dos pais
  •  foi separada dos amigos
  •  tinha se tornado uma escrava;
  •  tinha que trabalhar na casa de uma pessoa que fizera tanto mal a ela e ao seu país.

No entanto, o texto nos mostra uma menina abençoadora, livre de ressentimentos e amarguras. E ela só poderia se sentir assim se:

1. confiasse em Deus, de verdade. Quando acreditamos realmente que “todas as coisas contribuem para o nosso bem” (Rom. 8: 28), então se torna um pouco mais fácil lidar com as situações ruins.
2. perdoasse aquele povo. A falta de perdão nos faz ficar de mal com a vida, tristes, com raiva ou então, depois de um tempo, indiferentes à pessoa que nos magoou. Ela não tinha raiva de Naamã. Não! Ela queria que ficasse curado da sua lepra.

Em meu consultório, tenho visto muitas pessoas doentes emocionalmente, espiritualmente e também fisicamente, porque não conseguiram perdoar algo em seu passado. Vivem o presente remoendo o passado, e por isso não têm perspectivas para o futuro.

A Bíblia diz que temos de perdoar as pessoas que nos ofenderam, rejeitaram ou magoaram. Em Mateus 6: 14 e 15 lemos: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não vos perdoará as vossas ofensas”.
            Jesus nos diz que se não perdoarmos, Deus não perdoará os nossos pecados. Já pensou nisso? Como poderemos ser pessoas segundo o coração dEle, se há pecado em nossa vida?

            Perdoar não é uma coisa fácil, não é da nossa natureza – nunca sentiremos vontade de perdoar alguém, mas podemos perdoar porque podemos contar com a ajuda de Deus.

É bom lembrar que perdoar é diferente de esquecer. Existem coisas que a gente nunca vai esquecer, por mais perdoado que esteja. Por exemplo, imagine que estou em um carro e sofro um grave acidente por causa de uma ‘barbeiragem’ do motorista. Mesmo perdoando esta pessoa, as cicatrizes que terei em meu corpo vão me lembrar do que aconteceu. Não é porque não esqueço alguma coisa que ela ainda precise ser perdoada. Mas existem situações, em que a gente lembra e sofre, chora, fica triste, com raiva... Aí é preciso liberar mais perdão. Porque, quando há perdão, você pode falar sobre o que aconteceu sem o menor ressentimento. Você pode encontrar a pessoa que causou o mal e não sofrerá com isso.

Perdoar é diferente de reconciliar-se. O perdão é entre você e Deus. Já a reconciliação é entre você e o outro. Não haverá reconciliação se a outra pessoa não quiser. O importante é que você tenha feito a sua parte, liberando o perdão.  

A melhor definição de perdão que eu já encontrei diz que perdoar é cancelar a dívida que a outra pessoa (ou pessoas) tem com você. É renunciar ao seu direito de ajustar as contas, mesmo reconhecendo que você tem milhares de motivos de ficar aborrecido com a situação, e até de se vingar.

Muitas pessoas deixam de perdoar enquanto o ofensor não vem até elas... Não se esqueça de que é preciso perdoar as pessoas que lhe ofenderam, mesmo que nunca venham pedir desculpas. Há pessoas que muitas vezes nos magoam e nem se dão conta disso. Outras até percebem que o aborreceram, mas são orgulhosas, e por isso não vêm pedir perdão.
Quando não perdoamos, passamos a viver a vida no passado, ficamos sempre olhando para trás (“cuidado com o fulano: há uns cinco anos atrás, ele fez...” Eu sou uma pobre coitada, ai, ai, ai...!”) É preciso olhar para a frente! Jesus disse que veio trazer vida, e vida em abundância (João 10: 10). Muitas vezes somos infelizes  e achamos que Ele é que não deu conta do recado... ou que, em nossa vida, nem Jesus dá jeito! O problema é que precisamos fazer a nossa parte para desfrutarmos desta vida com felicidade. Quando você perdoa, caminha muitos passos em direção a esta vida.

Quer saber como perdoar? Ore, falando para Deus que você está muito triste, ou com muita raiva de alguém. Diga-Lhe que você pensa não merecer nada disso (embora Ele saiba). E que, por você, nunca mais voltaria a falar ou até mesmo pensar na pessoa. Mas conte a Deus que você quer agradar o coração dEle.  E como a Bíblia diz que é isto que você precisa fazer, você quer perdoar. Peça a ajuda do Pai – Ele pode (e quer) ajudar. Você ficará livre de uma situação opressiva e limitadora, pois Ele tratará e curará o seu coração. Que Ele o abençoe, é a minha oração.

Texto de:
Nadja Ruth van Eyken Dalcin
Psicóloga
CRP 05/20922

Contato para consultas, cursos e palestras: nadjadalcin@hotmail.com
           (21) 9258-4533



Especial para Revista Atalaias

domingo, 20 de janeiro de 2013

Um princípio que pode salvar sua empresa!

 


O Brasil esta entre os países com maiores números de pessoas empreendedoras do Mundo, mas também onde mais empresas fecham antes dos 5 anos. É mais fácil para um empresário, dizer que o motivo da falência de sua empresa, ser a culpa do governo, da crise, do capital de giro etc., do que assumir a falta de controle e gestão. De fato esses fatores são preponderantes para a falência das empresas. Existem pesquisas que comprovam esse fato. Mas afinal de contas essas pesquisas quando
efetuadas, são feitas com o próprio empresário que provavelmente não sabe o porquê de sua falência. Afinal o que de fato acontece com os novos empreendedores que fazem parte da lista que abriram suas empresas e faliram entre os primeiros 5 anos de vida?  É o principio da entidade que faz uma grande diferença na gestão de uma empresa. Por quê? É exatamente a palavra chamada principio de entidade.  E o que é o principio da entidade?   É reconhecer que o patrimônio de uma empresa, não se confunde com aquele dos seus sócios, ou seja, a confusão causada pela falta de conhecimento, onde o empresário “mistura”, suas receitas e despesas pessoais, com as receitas e despesas da empresa, onde as contas físicas servem para movimentar contas da empresa ou as contas da empresa servem para pagar as contas da pessoa física sem menor critério ou controle. Para o sucesso da gestão de uma empresa, são
necessário definir quatro pontos básicos;

• Capital de giro, para a atividade diária da empresa (Estoque e despesas gerais);
• Investimento, (instalações, maquinas e equipamentos);
• Pró-labore; (Remuneração dos Sócios)
• Distribuição de lucros; (Valor retirado da empresa pelos sócios, por conta dos lucros).

Com maior atenção para os dois últimos itens, o pró-labore e a distribuição de lucros, bem definidos de acordo com a possibilidade de caixa da empresa, evita confundir a pessoa física e a pessoa jurídica e por
conseqüência o uso indevido ou demasiado dos recursos da empresa. É necessário lembrar que apenas definir os valores sem controle e acompanhamento, não resolve, é necessário os controles dessas retiradas de pró-labore e distribuição de lucros. Uma vez, fazendo a retirada de lucros e pró-labore da empresa, outro fator importante é o controle rigoroso das despesas pessoais, em que os sócios devem cuidar para evitar a necessidade de maior retirada do que esta prevista, deixando as empresas descapitalizadas levando-as a insolvência. A bíblia nos diz que há um tempo para tudo, “tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou (Ec 3.2), o empresário cristão deve ser prudente ao administrar o que Deus colocou em suas mãos, portanto;

Estabeleça o valor de seu pró-labore;
Somente faça uma retirada de lucros se a empresa de fato o tiver.
Mesmo a empresa tendo lucros, estabeleça valores para reinvestimentos na empresa e assim possibilitar sua continuada e vencer tempos de crises;

Para perpetuar uma empresa, é necessário que a empresa gere recursos e esses recursos sejam investidos em inovação, tecnologia, novos serviços e tenha caixa para enfrentar os ciclos de crises econômicas ou de mudanças de mercado.  

Moises Faustino Dias
Graduado em Ciências Contábeis - MBA em Gestão Empresarial pela
FGV- MBA em Gestão Estratégica de Marketing- FGV- Professor Universitário,
Consultor de Empresas e Empresário

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Azeite Para Tratar a Pele e os Cabelos



O azeite de oliva tem propriedades de beleza importantes: protege a pele das agressões do sol e do vento; fortalece as unhas; dá brilho e maciez aos cabelos; hidrata a pele; combate os radicais livres; previne o ressecamento, o surgimento de rugas e o envelhecimento precoce da pele.

É é por isso tudo e muito mais que ele vem fazendo muito sucesso nas fórmulas de cremes anti-idade, máscaras de beleza para a pele e para o cabelo. Mas o que para nós pode parecer novidade, já era utilizado há milhares de anos. As egípcias usavam o azeite em suas receitas de beleza para o rosto e para o corpo, inclusive em massagens, pois acreditavam em seu poder para aumentar a virilidade.

Para se beneficiar das propriedades do azeite, basta seguir nossas receitas e preparar você mesmo sua linha de tratamento caseiro, fácil de fazer e de aplicar.

Óleo Condicionador Para Cabelos -> junte 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem com algumas folhas frescas de alecrim, amassando bem com os dedos. Aplique essa mistura nos cabelos, massageando suavemente e deixe agir por 20 minutos e depois lave normalmente. Aplique a mistura 1 vez por semana e seus cabelos vão ficar incrivelmente macios e hidratados.

Loção Para Cabelos Fracos -> misture 2 colheres de sopa de vinagre de maçã, 2 colheres de sopa de mel e 2 colheres de sopa de azeite. Passe a mistura nos cabelos e envolva a cabeça com uma toalha quente por cerca de 30 minutos. Depois lave e hidrate normalmente. Utilize uma vez por semana e os seus cabelos vão apresentar um brilho maravilhoso.

Creme Anti-Rugas -> um tratamento extremamente simples com excelentes resultados. Basta molhar os dedos no azeite e massagear o rosto com delicadeza, porém firmemente, de cima para baixo e do centro para fora. Para finalizar, lave o rosto com água em abundância e sabonete neutro. Repita a operação uma vez por semana.

Unhas Fracas e Quebradiças -> para fortalecer as suas unhas, mergulhe em azeite morno e massageie com um limão cortado. Repita a operação sempre que for fazer as unhas.

Creme clareador de cotovelo -> misture o azeite de oliva extra virgem e bicarbonato de sódio até formar uma pasta grossa. Aplique nos cotovelos, massageie por 5 minutos e lave com água morna. Repita a operação duas vezes por semana.

E aí, gostaram??

Fonte: E-dicas.com

Um beijo,